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1.
J. bras. med ; 96(3): 47-50, jan.-mar. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-604025

ABSTRACT

O diabetes mellitus (DM) é uma doença de proporções epidêmicas, que atinge atualmente cerca de 170 milhões de pessoas no mundo. Com crescimento importante em sua prevalência, a estimativa para o ano de 2025 é de 333 milhões de casos. Dois grandes estudos demonstraram o papel do controle glicêmico estrito na redução das complicações crônicas em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Esses estudos ajudaram a estabelecer metas para o controle metabólico em pacientes com DM2, sendo elas: hemoglobina glicosilada (HbA1c) < 7%, glicemia de jejum entre 90 e 120 mg/dl e glicemia pós-prandial < 180 mg/dl. É fundamental compreender bem a fisiopatologia do DM2 e saber individualizar o tratamento de acordo com o mecanismo de ação de cada hipoglicemiante oral (HGO). Os principais fatores determinantes na escolha de um HGO incluem o nível de HbA1c e a duração do DM2. Esta revisão mostra como podemos abordar o paciente com DM2 desde o diagnóstico.


Diabetes mellitus is a disease with epidemic proportions affecting in the present time, around 170 million people in the world. A significant increase in its prevalence is observed and around 333 millions of cases are expected to exist in the year of 2025. Two important clinical trials demonstrated the importance of tight glycemic control in the reduction of chronic complications in patients with type 2 diabetes mellitus. These studies have helped to establish the current targets for the metabolic control in patients with type 2 diabetes, being: glycated hemoglobin (HbA1c) < 7%, fasting glucose between 90 e 120 mg/dl and post prandial glycose < 180 mg/dl. A wise choice for the treatment of patients with type 2 diabetes includes not only the knowledge of the currently available drugs and its pharmacologic characteristics but also a pathophysiological approach. A thorough understanding of the distinct pathophysiologic derangements, associated with the individual metabolic control (HbA1c) occurring in single patients should guide the therapeutic option. The aim of this review is to provide the basis for the pharmacologic management of patients with type 2 diabetes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , /metabolism , /drug therapy , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Glycemic Index , Blood Glucose/metabolism , Glycated Hemoglobin/administration & dosage , Hypoglycemic Agents/therapeutic use , Insulin/administration & dosage , Life Style , Exercise Therapy
3.
Arq. bras. cardiol ; 82(6): 523-532, jun. 2004. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-361514

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a prevalência de disfunção tireoidiana em pacientes usando amiodarona e os possíveis fatores associados. Verificar através de questionário aplicado a cardiologistas, a importância do fármaco causar alterações na função tireoidiana. MÉTODO: Avaliados 56 pacientes em uso crônico (> 3 meses) de amiodarona com dosagens séricas de TSH, T4 livre, T3 total e Anti-TPO e definidos como portadores de disfunção tireoidiana (DT) pacientes com TSH alterado. RESULTADOS: A prevalência de disfunção tireoidiana foi de 33,9 por cento. Não houve diferença entre este grupo e os pacientes sem disfunção, exceto em relação à prevalência de anti-TPO positivo maior nos pacientes com DT (p=0,02). Hipotireoidismo subclínico foi diagnosticado em 10 (17,9 por cento) pacientes e hipotireoidismo clínico em 6 (10,7 por cento). A prevalência de hipertireoidismo subclínico foi de 3,6 por cento e de hipertireoidismo clínico de 1,8 por cento. Anticorpos anti-TPO foram positivos em 5 (8 por cento) pacientes (dos quais 4 apresentavam disfunção). Quando comparados aos doentes sem anti-TPO positivo este grupo teve maior prevalência de disfunção (80 por cento vs 29,4 por cento; p=0,04). Verificado que apenas 49,2 por cento dos cardiologistas faziam acompanhamento da função tireoidiana rotineiramente e a prevalência de disfunção referida na experiência da maioria era de 1 a 10 por cento. CONCLUSAO: A prevalência de disfunção tireoidiana na nossa população foi elevada, mostrando a necessidade de implementação de uma rotina laboratorial. Houve grande divergência entre os cardiologistas em relação ao tipo de acompanhamento utilizado nos pacientes em uso de amiodarona.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Amiodarone/therapeutic use , Anti-Arrhythmia Agents/therapeutic use , Heart Diseases/drug therapy , Thyroid Diseases/epidemiology , Amiodarone/adverse effects , Anti-Arrhythmia Agents/adverse effects , Brazil/epidemiology , Prevalence , Prospective Studies , Risk Factors , Thyroid Diseases/chemically induced , Thyroid Gland/drug effects
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(6): 677-683, dez. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-356033

ABSTRACT

Para avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade em diabéticos tipo 1 (DM1), estudamos 170 pacientes (89F/81M; 14 crianças, 51 adolescentes e 105 adultos, com 24,4±11,9 anos) e correlacionamos seus dados antropométricos com fatores demográficos e clínicos. A prevalência de obesidade, sobrepeso e/ou risco de sobrepeso foi de 21,2 por cento (n= 36). Houve uma correlaçäo de 0,97 entre o score z do IMC e o percentil do IMC (p= 0,00) no grupo de crianças e adolescentes. Houve diferença na PAS (p= 0,004) e na PAD (p= 0,0007) entre pacientes com IMC normal e alterado. Ocorreu uma tendência a um aumento progressivo da medida da cintura com os níveis de PA (p= 0,0000). O IMC foi dependente da idade (OR: 1,04, 95 por cento IC = 1,01-1,07; p= 0,008) na análise multivariada. Na análise stepwise, a PAS foi dependente da cintura (r= 0,57; p= 0,00) e da idade (r= 0,63; p= 0,00) e a PAD, da cintura (r= 0,53; p= 0,00). A prevalência de sobrepeso e obesidade nos DM1 parece refletir a tendência mundial de aumento de peso e suas conseqüências clínicas, reforçando a necessidade do controle de peso nestes pacientes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Diabetes Mellitus, Type 1 , Obesity , Anthropometry , Body Mass Index , Obesity
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(1): 62-68, fev. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-336077

ABSTRACT

Avaliamos a influência da gordura corporal (GC) determinada por bioimpedância, índice de massa corpórea (IMC) e a medida da cin-tura abdominal (CA) em determinadas variáveis clínicas e laboratoriais em 43 pacientes com diabetes tipo 2 (DM2), 26F/17M, pareados pela idade, com 13,6±9,1 anos de duração do DM. As mulheres apresentaram maior IMC: 30,3±5,4 vs. 26,9±2,9kg/m2 (p= 0,04), GC: 35,4±6,2 vs. 19,6±6,2 por cento (p= 0,000), níveis de colesterol total (CT): 235±41 vs. 204± 39mg/dL (p= 0,017), triglícerídeos (TG): 146± 61 vs. 116±57mg/dL (p= 0,06) e HbAlc (HPLC): 7,1±1,7 vs. 6,9±1,4 por cento (p= 0,02) do que os homens, não havendo diferença entre HDL e LDL colesterol. A GC correlacionou-se significativamente com os níveis de TG, HbAlc, pressão arterial diastólica (PAD), IMC e CA. Na regressão múltipla com GC, CA e IMC como variáveis independentes e TG (r= 0,34; r2= 0,11; p= 0,02) e PAD (r= 0,39; r2= 0,15; p= 0,008) como dependentes, a GC foi a variável independente significativa. No mesmo modelo com a HBAIc como variável dependente, a GC (r= 0,31; r2= 0,10; p= 0,037) e o IMC (r= 0,43; r2= 0,19; p= 0,01) foram as variáveis significativas. Concluímos que o aumento da GC no paciente com DM2 constituiu um importante fator de risco para piora do controle metabólico e dos níveis tensionais. As mulheres, por terem tido maior percentual de GC e níveis de lipídios, devem ter uma abordagem mais agressiva e diferenciada para sua redução.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Adipose Tissue , Diabetes Mellitus, Type 2/diagnosis , Body Mass Index , Body Weights and Measures
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(2): 141-147, abr. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-282793

ABSTRACT

Para verificar a variabilidade do controle glicêmico em um estudo näo controlado de diabéticos durante um ano de acompanhamento, nós avaliamos retrospectivamente 113 paientes diabéticos. Com os valores das HBA1c (hemoglobina glicada) dosadas em 1998 calculamos um índice de controle que foi associado à idade, duraçäo do diabetes, IMC e dose de insulina. A HBA1c foi maior em pacientes DM1 doque DM2, respectivamente (7,9 (4,4-13,3) vs. 7,0 (4,4-13,4) por cento; p=0,007). Nos 90 pacientes com no mínimo duas HBA1c, 68 (75,6 por cento) mantiveram o controle: 51 (76,1 por cento)em bom, 8 (11,1 por cento) em regular e 9 (11,9 por cento) em péssimo controle. Nenhum manteve todas as HBA1c na faixa da normalidad, sendo que 26 pacientes (28,9 por cento) tiveram pelo menos um HBA1c normal. No grupo geral, 44 pacientes (48,9 por cento) apresentaram aumento da HBA1c, 41 (45,6 por cento) diminuiçäo e 5 pacientes (5,6 por cento) mantiveram o mesmo valor, sem diferença entre DM1 e DM2 (p=0,77). Observamos diferença na HBA1c e tempo de duraçäo de diabetes entre os pacientes com DM2 que tratavem com dieta, hipoglicemiante oral, terapia combinada e monoterapia com insulina, respectivamente (5,4 +/- 0,5 vs. 6,3 +/- 1,3 vs. 7,6 +/- 1,4 vs. 8,4 +/- 2,0 por cento; p= 0,001) e (8,5 +/- 9,9 vs. 5,3 +/- 4,2 vs. 14,1 +/- 9,6 vs. 16,9 +/- 8,1 anos; p= 0,003). O coeficiente de variaçäo intraindividual da HBA1c foi de 11,6 +/- 7,4 por cento (p= 0,0000), sendo de 12,8 +/- 7,6 por cento (p= o,0000) em DM1 e 10,4 +/- 7,2 por cento em DM2 (p= 0,0000) sem diferença entre ambos. Conclímos que em nossa amostra a maioria dos pacientes manteve um bom controle apesar da variabilidade intraindividual e da dificuldade em normalizar os níveis de HBA1c.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Blood Glucose/analysis , Continuity of Patient Care , Diabetes Mellitus, Type 2 , Diabetes Mellitus, Type 1 , Diabetes Mellitus, Type 2/therapy , Hemoglobins/pharmacology
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(2): 114-20, abr. 1999. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-260665

ABSTRACT

Com o objetivo de avaliar a inter-relação das variáveis demográficas, terapêutica insulina e controle glicêmico no diabetes do tipo 1 (DM1), foram estudados 86 pacientes (44 F / 42 M), de 21,8+10 anos, 10 (11,6 por cento) pré-púberes, 22 (25,6 por cento) púberes e 54 (62,8 por cento) adultos, com duração do DM de 8,6+7,1 ano e idade do diagnóstico de 13,2+8,5 anos, acompanhados durante o ano de 1997. O número de consultas anuais foi de 3,6+2,2, sem associação com sexo, raça e estágio de Tonner. A dose de insulina total foi de 0,9+0,4 U/Kg/dia sendo que 72 deles (83,7 por cento) utilizavam duas injeções por dia; 39 (45,3 por cento) utilizavam insulina de ação rápida dos quais 36 (92,3 por cento) em combinação com insulina de ação intermediária matinal. Na análise de regressão múltipla apenas a HbA(1c) influenciou a dose de insulina (r=0,45; r2=0,21; p<0,001). A HbA(1c) foi de 8,4+1,9 por cento, sendo os maiores níveis observados no estágio 4, em comparação aos estágios 1,2,3 e 5 de Tonner, respectivamente (10,5+2,4 vs 7,6+1,4 vs 8,9+2,1 vs 8,3+2,4 vs 8,2+1,8 por cento; p=0,02). As adolescentes apresentaram maior HbA(1C e IMC que os adolescentes: 10,5+2,5 vs 8,3+2,0 por cento (p=0,02) e 19,4+1,9 vs 18,3+2,2 kg/m2 (p= 0,04), respectivamente. O controle glicêmico foi considerado com em 50 por cento e péssimo em 31,4 por cento dos pacientes. Concluímos que na amostra estudada houve uma piora do controle glicêmico no estágio final da puberdade, independente do número de consultas e das variáveis demográficas analisadas, e que o elevado número de pacientes com controle péssimo deverá nortear mudanças das estratégias terapêuticas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Blood Glucose/analysis , Diabetes Mellitus, Type 1/drug therapy , Insulin/therapeutic use , Body Mass Index , Diabetes Mellitus, Type 1/epidemiology , Puberty , Time Factors
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